sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Saudade - Blog Citroën



O meu Citröen é uma máquina. Uma máquina do tempo. 
É verdade, não riam. Ele fica lá, parado, todo preto, só esperando a próxima viagem. Agora eu estou aqui e quando menos espero, estou vendo o sol nascer no litoral. Destino: Paraty – RJ.





Atrevidamente ele cruza a noite e rodovias para encontrar os antigos casarões refletidos nas poças da chuva de ontem. Ontem? Não sei, eu cheguei numa máquina do tempo, lembram?



Hora de deixar a máquina (do tempo) descansando. Mas descansando em boa companhia... Junto com uma Máquina de Aventura. É... não contem pra ninguém: achamos uma máquina fujona no estacionamento da pousada. Flagra puro... nem tinha sido lançada, mas isso é outra história.



Depois disso, é conhecer a Baía de Paraty e  4 das mais de 65 ilhas da região. Momento de curtir o azul do mar, ver as várias escunas que vão, lado a lado, cortando a manhã maravilhosa e também, é o momento de curtir a companhia. (Nota mental: isso deve ser repetido mais vezes).











No aquário natural, nadar entre os peixes – sem medo deles, por favor.


Na volta, ao entardecer, curtir o tom marinho que o mar tem apenas nesse horário.






Ah, e admirar as sombras que as embarcações fazem brincando com o sol.

Por fim, a noite pede um bom jantar, até com direito a declamação de poema pelo Arlequim.

Depois disso, hora de pegar a Máquina do Tempo e voltar pra casa.


Mas toda essa história, para quê?

Pra dizer que o meu Citröen é uma Máquina do Tempo que faz mais do que levar e trazer: ele constrói saudade. 


Olhando fotos, lembrando uma cena, sentindo um cheiro que aguça a memória... são muitas situações que a gente chega a ter uma pontada quase infartosa de saudade.


Saudade que posso matar sempre que conseguir escapar (mas vou voltar com outra saudade).

Saudade que posso curtir, porque eu tenho um Citröen, que é uma Máquina do Tempo...